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Ricardo Eletro

Empresa de transportes São Luiz/Falcão Real, um verdadeiro desserviço

Falta de respeito, assim se resume o tratamento oferecido pela empresa de transportes São Luiz/Falcão Real aos seus clientes/passageiros, que agindo de modo acintoso, tem cobrado por serviços que não existem. Além de disponibilizar veículos desconfortáveis, a empresa cobra passagens com preços de serviço executivo e na verdade oferece nos seus ônibus apenas o ar condicionado, chamado por outras empresas que se respeitam de ‘Convencional com Ar’, já que o ar condicionado é um ‘item de série’ e não um serviço especial.
Destinos como Salvador x Juazeiro, Salvador x Senhor do Bonfim, Salvador x Jacobina, ou vice-verso, com viagens com duração de mais de 10 horas, os passageiros são obrigados a passar por verdadeiros apertos, literalmente, em ônibus com poltronas totalmente desconfortáveis e sem opções de bordo. Isso tudo aliado a sujeira do interior, dos banheiros fétidos e do barulho ensurdecedor.
Se comparada a outras empresas, a São Luiz (ou a Falcão Real, como quiser chamar), é notório desserviço prestado. Apenas para comparar, a Viação Camurujipe, empresa considerada de excelência, disponibiliza ar condicionado em praticamente todos os seus serviços convencionais. Em viagens realizadas à noite, o passageiro do Executivo ou Semi-Leito, além de ter acesso a monitor de TV e a rádio em suas poltronas, recebe fone de ouvido e uma espécie de cobertor para se agasalhar. O valor da passagem no Semi-leito (de verdade), entre Salvador x Vitória da Conquista, num trecho de 520 quilômetros de distância, custa R$ 80,00 (oitenta reais), enquanto, no mesmo tipo de serviço “Semi-Leito” prestado pela São Luiz, entre Salvador x Senhor do Bonfim, num trecho de 380 quilômetros, o valor da passagem é de R$ 79,54 (setenta e nove reais e cinqüenta e quatro reais); ou seja, mesmo sendo 140 quilômetros mais próximo e sem oferecer os mesmos ‘serviços de bordo’, o preço é o mesmo.
No ‘serviço Executivo’ da São Luiz, não existe nem monitor de TV. Os veículos adquiridos recentemente, que são utilizados como “semi-leitos” igualam-se aos convencionais em termos de conforto, ou seja, praticamente nenhum.
É necessária, urgentemente, uma ação por parte da agência reguladora dos transportes da Bahia e até mesmo do Ministério Público, contra o desserviço prestado há décadas por este grupo que monopoliza o transporte de passageiros em diversos trechos rodoviários do Estado.

Gervásio Lima da Silva, Jornalista

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