Informação é da iemenita Amal, a mais jovem das esposas do terrorista.
Ela foi presa com outras 2 esposas sauditas no ataque que matou Osama.
O terrorista Osama bin Laden teve quatro filhos no Paquistão
depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, revelou sua esposa mais
jovem aos policiais paquistaneses, segundo um informe consultado nesta
sexta-feira (30) pela France Presse.
O documento detalha pela primeira vez, a partir de uma fonte oficial
paquistanesa, o caminho trilhado pelo chefe da rede terrorista da
al-Qaeda desde a sua fuga do Afeganistão, após a intervenção militar
americana no fim de 2001, até sua morte, em maio de 2011, em um ataque
americano na cidade de Abbottabad, no norte do Paquistão.
A iemenita Amal Abdulfattah, de 30 anos, a mais jovem de suas esposas,
foi detida após este ataque pelas autoridades paquistanesas junto com
outras duas esposas sauditas de Bin Laden, e várias crianças que tiveram
com ele.
Segundo o relatório, Amal, que entrou no Paquistão em julho de 2000,
viajou posteriormente para Kandahar, no sul do vizinho Afeganistão. Após
o casamento, se instalou com o chefe da al-Qaeda e suas outras três
esposas.
Policiais
paquistaneses montam guarda na casa em que acredita-se que estejam
sendo mantidos os parentes de Osama bin Laden, nesta sexta-feira (30),
em Islamabad (Foto: AFP)
A família se separou depois dos atentados de 11 de setembro.
Amal diz que se refugiou durante oito a nove meses em Karachi, a
megalópole do sul do Paquistão, onde as redes islamitas estão presentes.
Também disse que, posteriormente, se reuniu com Bin Laden em Peshawar, a
principal cidade do noroeste paquistanês. Eles permaneceram na região
por cerca de três anos, dois deles em Haripur, a uma hora e meia por
estrada de Islamabad.
Durante a fuga, Amal teve quatro filhos de Bin Laden. Dois nasceram em Haripur: Aasia, uma menina em 2003, e Ibrahim, em 2004.
Os outros dois nasceram em Abbottabad: Zainab, uma menina, em 2006, e Hussein, em 2008.
As três esposas de Bin Laden devem ser acusadas em breve pela justiça
paquistanesa por entrada e residência ilegal no país. Correm o risco de
serem condenadas a penas de prisão antes de serem expulsas.
Neste informe, a comissão de investigação da polícia recomenda que a
iemenita Amal e seus filhos sejam "imediatamente repatriados ao seu
próprio país".
G1
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