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Ricardo Eletro

A quem interessar possa



O eleitor tem sido interrogador e interrogado a respeito de quem realmente “fala” a verdade, a Justiça Eleitoral, os processados julgados e não julgados, ou simplesmente eu, tu, ele, nós, vós, eles? E quem assumiria o papel de corrupto e o de corruptor, o votante ou o votado? Inversão de valores?
Nunca na história deste país a corrupção foi tão exposta; nunca antes se observou a democracia sendo aplicada de fato; nunca se havia visto tantos brasileiros com orgulho de ser brasileiros, com acesso a serviços elementares e aumento da autoestima; assim como nunca se viu também falsos moralistas e paladinos da moralidade condenados e, ou, tendo seus mandatos e direitos eleitorais cassados diversas outras práticas delituosas.
Mas, surpreendentemente e infelizmente, atos repudiados e condenados pela população recebem uma espécie de ‘perdão momentâneo’, ‘anistia programada’, um tipo de ‘amnésia eleitoral propositada e sadomasoquista’ durante o período de campanhas políticas.
Se a justiça tarda, boa parte do eleitor falha. Partindo do princípio de que onde há fumaça existe fogo, porque então confiar novamente nos que estão sendo julgados por trair a confiança do eleitor com crimes que vão desde desvio (roubo) de dinheiro público à compra de votos?
Há uma necessidade urgente de melhoria das condições de vida da população, a partir de práticas e ações concretas e não com obras eleitoreiras. O papel do representante, eleito através do voto direto, é de promover, de fato, políticas públicas que atinjam o todo e não espaços pontuais. Praças, quadras poliesportivas e, principalmente asfalto onde já exista pavimentação, sem a valorização das áreas de saúde e a educação, inevitavelmente afetarão a geração de emprego e renda na cidade. A partir do momento que o povo seja respeitado e tenha realmente garantido seus direitos, acontecerá o tão necessário e sonhado desenvolvimento local.
Uma frase simples e objetiva, mas com um poder enorme diz que “assim como o povo bota, o povo tira”. Por conta disto, uma outra frase forma completamente seu sentido: “FORTE É O POVO”!
“Minha cidade parece pequena se comparada com um país, mas é na minha, na sua cidade que se começa a ser feliz. Olho no olho, quem fala a verdade, presto atenção e o coração me diz, se a vida ensina eu sou aprendiz... Será que a gente é que é diferente,será que os outros são tão iguais...
... Se a vida ensina, eu sou aprendiz”. 

Gervásio Lima
Jornalista e historiador.

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