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Ricardo Eletro

Garota de 8 anos com terrível tumor fará cirurgia para não ser estrangulada

  
Trinny Amuhirwe é uma garota de 8 anos de Uganda que carrega um tumor do tamanho de uma bola de futebol no rosto. O tumor cresceu a tal ponto que ela precisará removê-lo cirurgicamente ou será enforcada.

O tumor apareceu aos 4 anos de idade, e já foi removido duas vezes. Contudo, ele sempre crescia ainda mais rapidamente do que quando surgiu pela primeira vez, pesando agora 2 kg. Desde então, Trinny já perdeu a visão de um olho e seus dentes têm sido entortados.
  Agora, ela fará uma cirurgia pioneira no Hospital Cromwell, em Londres, onde especialistas tentarão remover o tumor benigno por completo com uma nova tecnologia, seguido de uma reconstrução facial.
  A cirurgia, que deve durar 15 horas, foi possibilidade pelo grupo de caridade britânico Facing the World (Encarando o Mundo, em tradução livre) que levou Trinny e sua mãe, Sarah, de 30 anos, da Uganda para o Reino Unido para o tratamento.
O director da entidade, Graham Banton, comentou ao DailyMail sobre o procedimento: “Essa é uma grande cirurgia realizada por alguns dos melhores cirurgiões do mundo. Nós esperamos poder remover todo o tecido ósseo o que salvará a vida de Trinny e lhe devolverá sua visão. Usando avançadas técnicas de mapeamento e diagnóstico, nossos médicos conseguiram apontar precisamente o tamanho e a profundidade do tumor. Sem tratamento, não haveria esperança para Trinny, mas graças à generosidade de nossos benfeitores, ela tem uma chance”.
  Trinny sofre de displasia fibrosa, uma doença óssea rara que destrói o osso e o substitui por tecido ósseo fibroso, parecido com uma cicatriz. Quando ele cresce, o tecido se expande e o osso enfraquece, tornando-se mais suscetível a fraturas. A doença pode afetar um ou mais ossos, com gravidade variada. Para fazer doações, acesse: www.facingtheworld.net

 
Geralmente, a doença se manifesta durante a adolescência, quando não é muito severa. Casos mais sérios deformam os ossos, causam mais dor e são comuns antes dos dez anos, como é o caso de Trinny. Não existe cura para a doença. O tratamento foca nos sintomas, apenas. As lesões ósseas param, contudo, quando a criança chega à puberdade.
Sarah afirma que acompanhou as transformações do rosto da filha, até o ponto em que ficou praticamente irreconhecível. Mãe de mais duas crianças, ela afirma que “no começo, era como um pequeno pedaço de osso saindo do rosto. Eu achei que ele iria desaparecer em algum momento – mas continuou a crescer. Após a primeira operação, ele cresceu de novo em apenas dois meses. Desde então, ele dominou o rosto dela. Eu não aguento ver ela assim, mas ela tem sido muito corajosa em relação a isso”.

Após a cirurgia, Trinny será sedada e levada a tratamento intensivo, com custos estimados em cerca de R$ 214 mil. Os cirurgiões envolvidos não cobraram pelo procedimento, mas a Facing the World ainda terá de desembolsar alguma quantia para pagar o custo de vida de Trinny e Sarah. Eles dependem de doações.
A organização ajuda até oito crianças com rostos desfigurados por ano em todo o mundo. Foi fundada em 2002 por dois cirurgiões craniofaciais chamados Martin Kelly e Norman Waterhouse, após um deles ter encontrado uma garota que precisava de um procedimento do tipo enquanto visitava o Afeganistão. Para fazer doações, acesse: www.facingtheworld.net

Jornal Ciencia

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