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Ricardo Eletro

Estudantes africanos criam sabonete que combate a malária e são premiados em feira

 
Um sabonete que combate a malária foi a grande sensação e o projeto vencedor do Grande Prêmio da Venture Social Mundial, concurso anual que premia aspirantes a cientistas do mundo todo. E, por trás de uma pesquisa tão promissora, apelidada de “Fasoap” estão dois estudantes africanos: Moctar Dembele, 22 anos, e Gerard Niyondiko, 35, nascidos em Burkina Faso e Burundi, respectivamente.
Pela pesquisa, elas levaram como recompensa cerca de R$50 mil. De acordo com o site Medicaldaily.com, os dois estudantes do Instituto Internacional da Água e Engenharia Ambiental, em Ouagadougou, capital do Burkina Faso, bateram um recorde mundial ao se tornarem os primeiros africanos a ganhar o grande prêmio nesta competição. Os dois brilhantes inventores venceram 650 concorrentes de 40 países.
“É um sentimento de alegria e orgulho para nós e para a África. O reconhecimento também mostra que os problemas da África podem ser resolvidos pelos próprios africanos”, diz Niyondiko.
A invenção tem impressionado especialistas, que advertem: testes adequados ainda precisam ser realizados para provar que o sabão pode eliminar com sucesso a infecção.
“O conceito de colocar um repelente em um sabonete é atraente, já que, muitas vezes, pode ser difícil levar as pessoas a usarem um repelente tópico” comentou James Logan, especialista da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres.
“Fasoap” deverá ser lançado já em 2015, de acordo com o portal “who.int”.
Em 2010, o continente africano registrou cerca de 660 mil mortes por malária, sendo 90% delas na África Subsaariana. Metade dos mortos eram crianças. De acordo com estimativas recentes da OMS, cerca de metade da população do mundo corre o risco de contrair malária, e o continente mais afetado é a África, que também abriga os países mais pobres. Revista Afro

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