Um sabonete que combate a malária foi a grande sensação e o projeto vencedor do Grande Prêmio da Venture Social Mundial,
concurso anual que premia aspirantes a cientistas do mundo todo. E, por
trás de uma pesquisa tão promissora, apelidada de “Fasoap” estão dois
estudantes africanos: Moctar Dembele, 22 anos, e Gerard Niyondiko, 35,
nascidos em Burkina Faso e Burundi, respectivamente.
Pela pesquisa, elas levaram como recompensa cerca de R$50 mil. De
acordo com o site Medicaldaily.com, os dois estudantes do Instituto
Internacional da Água e Engenharia Ambiental, em Ouagadougou, capital do
Burkina Faso, bateram um recorde mundial ao se tornarem os primeiros
africanos a ganhar o grande prêmio nesta competição. Os dois brilhantes
inventores venceram 650 concorrentes de 40 países.
“É um sentimento de alegria e orgulho para nós e para a África. O
reconhecimento também mostra que os problemas da África podem ser
resolvidos pelos próprios africanos”, diz Niyondiko.
A invenção tem impressionado especialistas, que advertem: testes
adequados ainda precisam ser realizados para provar que o sabão pode
eliminar com sucesso a infecção.
“O conceito de colocar um repelente em um sabonete é atraente, já
que, muitas vezes, pode ser difícil levar as pessoas a usarem um
repelente tópico” comentou James Logan, especialista da Escola de
Higiene e Medicina Tropical de Londres.
“Fasoap” deverá ser lançado já em 2015, de acordo com o portal “who.int”.
Em 2010, o continente africano registrou cerca de 660 mil mortes por
malária, sendo 90% delas na África Subsaariana. Metade dos mortos eram
crianças. De acordo com estimativas recentes da OMS, cerca de metade da
população do mundo corre o risco de contrair malária, e o continente
mais afetado é a África, que também abriga os países mais pobres. Revista Afro
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