Tudo pronto para o início da
maior demonstração de cidadania do Brasil, o momento quando brasileiros e
brasileiras de todos os rincões do país estarão escolhendo seus representantes
para os legislativos e executivos estaduais e federal. A eleição, importante momento da democracia, ocorre para os
seguintes cargos eletivos: presidente da República, deputados federais, senadores,
governadores e deputados estaduais.
Os eleitores e eleitoras tiveram
praticamente três meses de propaganda eleitoral para conhecer as propostas e se
informar à cerca dos trabalhos e a conduta dos proponentes aos cargos eletivos.
Muitos se apresentam pela primeira vez, outros já são velhos conhecidos do
eleitor, por tanto é muito importante ficar a tento no que está sendo proposto
pelos novos e no que foi feito pelos que já tiveram a oportunidade de legislar
ou de governar.
É muito comum ouvir que todos os
políticos são iguais e que o voto é apenas uma obrigação. Muitas pessoas não
conhecem o poder do voto e o significado que a política tem em suas vidas.
Uma má escolha pode ser responsável diretamente no sucesso ou insucesso de uma
população. Ou seja, escolher um governante ruim pode representar uma queda na
qualidade de vida das pessoas e prejudicar o desenvolvimento, em todas as
esferas, do local onde se vive. O voto precisa ser valorizado e ocorrer de
forma consciente. É preciso observar se o candidato possui um passado limpo e
com projetos verdadeiros, voltados para a melhoria de vida da coletividade e
não de interesses pessoais ou de apenas um grupo.
Vale salientar que eleger
novamente alguém que teve a oportunidade de fazer e não fez é repetir o
sofrimento; chega a ser um ato comparado ao sadismo e ao autoflagelo. O preço
que se paga por um erro, o do voto inconsciente, considerado por muitos banal,
é algo inimaginável, sem precedentes. Execer um dos mais nobres e importantes gestos
de cidadania de uma nação livre e democrática, o direito de votar, de escolher
sem ameaças e coações, é fazer parte da construção social de uma cidade, de um
estado e do país.
O voto é uma conquista do povo e
deve ser usado com critério e responsabilidade. Votar em qualquer um pode ter
conseqüências negativas sérias no futuro. Na escolha política não existe espaço
para aventuras, para o perdão àquele ou àqueles que foram confiados através do
voto e não corresponderam. O eleitor precisa dar valor à sua capacidade de resiliência,
de superação, e demonstrar mais do que nunca que a persuação e as falsas
promessas não possuem mais espaços no processo eleitoral.
Os avanços na saúde, na educação,
na infraestrutura, na geração de emprego e renda, a valoriação do ser humano...,
as conquistas palpáveis, com certeza deverão ser os fiéis da balança na disputa
eleitoral deste domingo, 5 de outubro de 2014.
À nação brasileira, boa eleição!
“Eu gosto mais dos
sonhos do futuro do que das histórias do pasado”
Thomas Jefferson
Por
Gervásio Lima
Jornalista
e historiador
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